quinta-feira, 29 de abril de 2010

O discurso poético na blogosfera






A poesia, no entanto e a despeito de qualquer coisa, floresce mesmo em solo áspero. Resistente tal qual erva daninha, brota em qualquer lugar e em meio às intempéries: havendo um sopro, efêmero que seja, eis que ela surge. Poesia: respiração, cadência e matéria, imagens e ritmos que se fundem e dizem, intransitivamente. Poíesis. Aranha laboriosa de infinitas teias: poemas urdidos em finos e viscosos fios, que atapetam os desvãos do interdito e esperam tão-somente que uma fresta se abra e a luz os exiba em resplendor, exatidão e reverente silêncio. Ubíqua poesia, no papel, na boca dos poetas malditos, na língua dos amantes. Poesia virtual: no gigantesco rizoma das infovias, a aranha insiste em engendrar suas teias entre zeros e uns. E por que não?


(Trecho do meu trabalho de pós-graduação sobre a produção em poesia e prosa poética na blogosfera brasileira).

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Tantas coisas aconteceram e estão acontecendo que nem sobra tempo, tampouco disposição para postar e o blog segue às moscas, nem um mísero post em abril (até agora), que é mês de aniversários, férias de adulto, resoluções mil e mais umas tantas definições de assuntos que estavam pendentes há alguns meses. Agora é fase de arremates, praticamente pulo abril porque a vida vai desembestar mesmo de maio em diante. Por enquanto, é só uma atualização bestinha para não deixar meu mês passar em brancas nuvens.