Esta semana, Mariana e outro colega de classe estão encarregados do Klassendienst (numa tradução livre, limpeza e arrumação das classes), que consiste no seguinte: no final de todos os dias da semana, eles varrem o chão da classe deles, colocam água nas plantas, apagam o quadro, colocam as cadeiras sobre as mesas etc.
Particularmente, acho a prática muito bacana, pois além de incentivar o trabalho em equipe, vai criando nas crianças, desde bem cedo, o senso de responsabilidade, coletividade etc. Sem contar que, como aqui não tem a boquinha de se ter alguém para fazer as tarefas domésticas e todo mundo bota a mão na massa em casa, a criança começa a se preparar para o dia em que ela será responsável por si mesma.
Quando saímos do Brasil, Mariana tinha 6 anos e 11 meses e eu precisei treiná-la, ainda lá, para muitas coisas, as quais eu, Paul ou nossa fiel escudeira Luzia fazíamos para ela: amarrar os tênis, escovar os dentes, fazer sua higiene após uso do toilet, trocar de roupa, pentear-se etc., porque sabíamos que aqui uma criança de quase 7 anos não saber fazer essas coisas é motivo para sair em manchete no De Telegraaf.
Não que Mariana fosse uma menina mimada, nesse aspecto e na região em que morávamos, ela não era exceção: as crianças (especialmente os meninos...) são meio que tratados como reizinhos. Sempre há muita gente ao redor disposta a ajudar e isso vai aparentemente facilitando as coisas. Daí, quando essas criaturas crescem e precisam se virar, sofrem bem mais. Claro que hoje em dia as coisas estão mudando, mas, no geral, é assim mesmo que a banda toca.
O que eu sei é que essas mudanças deixaram Mariana bem mais independente e hoje, contabilizando este 1 ano fora do Brasil, sua evolução foi fantástica! Além dos cuidados consigo mesma, ela arruma sua cama (e a nossa, se euexplorar pedir), põe e tira a mesa, arruma a sala -- e aí a briga começa porque ela quer deixar as coisas do jeito dela --, faz os seus pannenkoeken (se acha a cozinheira...) etc.
No entanto, é só ficar doente, como ficou nas férias de outono, que a manha volta em todo seu esplendor: quer comidinha na boca, sapato amarrado (tendo ela apenas o trabalho de esticar as pernas) e coisa e tal... Agora é tirar os velhos maus costumes e dar um sossego pros dois Zwarte Pieten: eu e o pai.
Quando saímos do Brasil, Mariana tinha 6 anos e 11 meses e eu precisei treiná-la, ainda lá, para muitas coisas, as quais eu, Paul ou nossa fiel escudeira Luzia fazíamos para ela: amarrar os tênis, escovar os dentes, fazer sua higiene após uso do toilet, trocar de roupa, pentear-se etc., porque sabíamos que aqui uma criança de quase 7 anos não saber fazer essas coisas é motivo para sair em manchete no De Telegraaf.
Não que Mariana fosse uma menina mimada, nesse aspecto e na região em que morávamos, ela não era exceção: as crianças (especialmente os meninos...) são meio que tratados como reizinhos. Sempre há muita gente ao redor disposta a ajudar e isso vai aparentemente facilitando as coisas. Daí, quando essas criaturas crescem e precisam se virar, sofrem bem mais. Claro que hoje em dia as coisas estão mudando, mas, no geral, é assim mesmo que a banda toca.
O que eu sei é que essas mudanças deixaram Mariana bem mais independente e hoje, contabilizando este 1 ano fora do Brasil, sua evolução foi fantástica! Além dos cuidados consigo mesma, ela arruma sua cama (e a nossa, se eu
No entanto, é só ficar doente, como ficou nas férias de outono, que a manha volta em todo seu esplendor: quer comidinha na boca, sapato amarrado (tendo ela apenas o trabalho de esticar as pernas) e coisa e tal... Agora é tirar os velhos maus costumes e dar um sossego pros dois Zwarte Pieten: eu e o pai.