domingo, 6 de janeiro de 2008

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Meio sem assunto pra post.
Pode ser ressaca de blog novinho em folha? Creio que não.
Reconheço que minhas fases mais produtivas em termos de escrita se dão em momentos de profunda tristeza, raiva, desespero, vontade de esganar alguém, enfim, as coisas saem quando estou prestes a explodir e me tornar uma serial killer, um ser anti-social ou algo que o valha.

Ah, idéias pra textos também me vêm à cabeça quando caminho. Não numa caminhada qualquer, daquelas utilitárias, mas naquelas disciplinadas, com hora e distância cronometradas.
Como não ando à beira de um ataque de nervos e minhas caminhadas estão em stand-by, fico assim sem ter/saber/querer escrever. E justo agora que arrumei coragem e resolvi criar o tal blog...

Sobre ele, já me perguntaram por que Leite de Cobra. Confesso que tentei outros, que pareciam mais comigo etcetera e tal, no entanto, alguém chegou antes e se apossou deles... Daí, lembrei do Leite de Rosas. Como não sou exatamente uma flor de pessoa (e me orgulho disso!), resolvi assumir meu jeito quase sempre ofídico de ser. E o leite dá toda uma nuance maternal, porque quem me conhece sabe que depois que virei mãe, ando deixando muita coisa por menos. Pura falta de energia combativa, também confesso.

Enfim, ando às voltas com gavetas e papéis desarrumadas e acumulados ao longo dos últimos sete anos. Esse ano decidi começar zerando certas pendências e elas, simbolicamente, passam por essas arrumações.

De vera, de vera mesmo, começo pro mundo a partir do dia 14 de janeiro, uma segunda-feira, dia de seriedade e sisudez pra se iniciar qualquer coisa -- isso se a droga da poeira e do mofo não me derem uma rasteira antes.

Não fiz promessas nem tracei objetivos pro ano novo. Organizar essa bagunça toda tem o peso de uma lista enorme. Quem sabe bem de mim sou eu...

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