Criar um filho é coisa tão, mas tão difícil...
Você tem que quebrar um monte de paradigmas porque a forma como você foi criado estará sempre vindo à tona, para o bem e para o mal.
Você tem que deixar de lado o medo por estar fazendo diferente, seguir em frente e pagar para ver depois.
Você tem que ter em mente, a toda hora, que aquela criaturinha é diferente de você apesar de tão parecida, na maioria das vezes.
Você tem que deixar de lado também seus traumas e, com isso, não superproteger.
Você tem que ter cuidado para não deixar que uma personalidade forte tolha vontades, anseios e diferenças.
Você tem que estar disposto e preparado para se reescrever a cada nova situação, a cada novo conflito.
Você tem que passar por cima de uma imensa vontade de matar leões diários só para garantir uma felicidade que você sabe impossível.
E nessas horas todas você se sente sozinho com seus fantasmas, seus dilemas, seus hiatos como nunca se sentiu porque antes eles apenas lhe diziam respeito.
E no meio de todas essas dúvidas, a única certeza que você tem é o seu amor: ali, presente, cálido, cheio de bons motivos.
Só depois que essas coisas acontecerem é que você entenderá uma porção de outras e, mesmo assim, não terá respostas, pelo menos não as que você esperava.
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5 comentários:
E nós (filhos) que pensamos ser fácil hein?
Lindo texto Kenia... Linda foto abaixo com Mariana novinha...
Beijos,
Tatiana Mendonça.
Eu tinha um patrão que sempre dizia: Quem disse que seria facil?
Quando a gente ta gravida fas mil planos, cria um filme na cabeça, e um mundo perfeito ao lado de nosssa cria...mas depois quando ele vem ao mundo. Quem disse que seria facil??
No meio da correria tirei um tempinho pra vim aqui te agradecer pela visita no meu blog e por deixar um comentario, espero que volte sempre!
Um bom resto de semana pra você!
Liz
Pois é, pois é, é complicado, é complicado.
(Isso é uma gravação. Após o bip, deixe o seu recado. Beijos).
e é bem esse sentimento, querida... a gente quer deixá-las sempre debaixo das nossas asas, mas elas têm que aprender a viver, não é??? Beijocas!!!
Eles voam e quem se arrebenta somos nós, né, Lu? Hehehe
Beijos.
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