quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cegueira



Vejam a emoção de Saramago ao assistir à adaptação para o cinema do seu romance Ensaio Sobre a Cegueira, que a gringalhada está chamando de Blindness, pelo nosso Fernando Meirelles.





Um dos meus escritores favoritos. Ever.

Acho um abuso isso de Blindness! Se o autor é português, o romance pertence à Literatura Portuguesa e o diretor é brasileiro, por que raios o filme não é Cegueira, ora pois?!

8 comentários:

Aline Tavares disse...

Porque os donos do dinheiro são americanos?
Também achei um abuso...
Afinal, quando é que esse filme sai?

Beth/Lilás disse...

Nossa, que emoção tanto de Saramago quanto do Fernando!
Tem que ser Cegueira meRRRmo! Oras!

Aliás, esse é o meu próximo livro. Maridex vai pela Saraiva que está baratíssimo, só 27,00 enquanto nas lojas por aí 44,00.

beijos cariocas

Kenia Mello disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kenia Mello disse...

Aline, segundo O Globo Online, a estréia de Blindness (argh!) no Brasil será dia 12 de setembro!
Beijo!

Lilás, a Saraiva voltou com uma promoção muito boa mesmo, pena que nada do que eu quero esteja com o preço abaixo do praticado em outras lojas.

Já li Ensaio sobre a Cegueira e achei sensacional. Já Ensaio Sobre a Lucidez, do mesmo autor, gostei um pouco menos, mas em se tratando de Saramago, sou suspeita porque simplesmente amo suas obras.

Caso você não tenha lido, recomento fortemente O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Beijos.

ATG disse...

Não gosto do Saramago-escritor e não gosto do Saramago-pessoa. Não gosto do Saramago escritor, porque já tentei ler algumas das suas obras, e não consegui sequer passar das 20 páginas. Acabei por desistir. Aquelas regras gramaticais saramaguianas fazem-me confusão, apesar de ter um conteúdo relativamente rico. São gostos.
Não gosto do Saramago-pessoa, porque a terceira idade está a fazer-lhe mal. Só diz disparates e colecciona inimigos em Portugal. Lá porque vive em Las Palmas e é casado com a Pilar (espanhola), isso não o legitima a defender publicamente que Portugal devia unir-se a Espanha, formando a União Ibérica, onde a capital seria Madrid e quem comandaria seria o Rey Juan Carlos. Saramago é o típico tuga que sempre que viaja, pode ser um zé-ninguém na vida, mas só por ir "lá fora", já acha que lá é que é bom e Portugal é para gente muito pequena. Não gosto ainda de Saramago-pessoa, porque é arrogante e mal educado com as pessoas, mesmo com aqueles que o abordam para um simples autógrafo ou para o felicitar pelos seus trabalhos, como aconteceu com gente que eu conheço. No entanto, há quem goste desta personalidade Dr. Housiana barata. Mais uma vez... são gostos. E os gostos não se discutem, lamentam-se. ;)

Beijos

Kenia Mello disse...

Pelo visto, você é contra o casamento também, né? As uniões e unificações não são o seu forte. :P

Sweet! disse...

ah, adorei, até deu vontade de ler o livro (coisa q nunca tive)

KS Nei disse...

Por causa dele e de outros escritores vivos é que eu digo que respirem bastante, respirem fundo porque ELES estão respirando esse mesmo ar.

Alguma molécula compartilhamos e isso já faz bem.

E Saramago inspira a flor do lácio.