segunda-feira, 28 de julho de 2008
Curtinhas
* Por que no fim de semana tudo que a gente tenta esquecer e evitar durante a semana inteira parece mais tentador ainda? Uma picanha não é só uma picanha, um crepe não é só um crepe: eles adquirem um apelo bem peculiar, que beira a obscenidade.
* Tem dias que quase me convenço de que sou uma mulher-fruta: limão é o meu nome.
* Essa reforma ortográfica não me agrada nem um pouco. Difícil aceitar a vida sem tremas, sem acentos diferenciais... Mas o hífen, que é bom, continua firme e forte a atormentar...
* Não deixo de me admirar com coisas que tempos atrás poderiam me tirar completamente o chão e hoje só me fazem ter vontade de seguir adiante. São as famosas voltas que a vida dá...
* Possibilidade de Paul passar um mês a trabalho na Venezuela. É, o navio negreiro singra em outros mares. Mas, por pouco tempo. ¿Porque no te callas?
* Continuo procurando maneiras de azucrinar o vizinho de cima. Sei que isso não é uma energia que flui, nem precisam me dizer. Ao invés, contribuam com idéias malignas - a das vassouradas no teto não vale.
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11 comentários:
Nossinhora, acido puro... Bom inicio de samana...
Aceita uma pastilha de milanta®?
krswhe
o ruim da dieta é q durante a semana a gente tem uma rotina q facilita,já no fds...rsrsrs
Tb acho essa reforma ortografica meio sem sentido,mas fazer o q?
Vizinho é sorte mesmo,viu?Qdo tiver alguma idéia te falo.rsrsrs
Mulher-limão, só vc mesmo.rsrsrs
Bjos e []s
Ivette Góis
Essa do acordo ortográfico estou contigo. Sou dos mais críticos a esse acordo ridículo! Nós portugueses perdemos muito mais que vocês brasileiros. Escrever sem trema? Qual é a crise? Agora, nós vamos mudar radicalmente a nossa escrita graças à escrita errada dos brasileiros. Isso revolta-me! Em vez de serem vocês a escrever correcto como nós, não... é o inverso. :S
Beijos
Ei, Ale, parece que não só fui eu quem chupou limão, não, viu? :P
Que eu saiba, não foi o Brasil quem propôs esse acordo e se não estou errada, dependia da aprovação de Portugal para que isso acontecesse. Se aí aceitaram, o problema passa a ser de vocês e eu também não achei bom, saliento mais uma vez.
O alegado para tal foi a unificação da língua e a possibilidade, por exemplo, de expandir o vosso mercado literário, que por aqui poderia ter mais aceitação do que tem, fato que não ocorre com a nossa literatura aí, diga-se de passagem, de modo que, nesse aspecto, quem sai no lucro são vocês. :P
Quanto a dizer que nós falamos errado, também não procede. O que ocorre é que o português falado no Brasil difere do de Portugal pelo simples fato de que uma língua natural falada em lugares diferentes, por povos diferentes, tende mesmo a se modificar, pois ela, como produto cultural, é um organismo vivo. De modo que as diferenças ortográficas e gramaticais que ocorreram no português do Brasil é perfeitamente natural e previsível. Você queria que falássemos e escrevéssemos como se escreve em Portugal? Não acho que tenham o direito de pensar assim.
Assim como eu, a maioria dos meus conhecidos e amigos não aprovam essas mudanças, mas mais ou menos pelos mesmos motivos que eu. E não por achar que a língua falada em Portugal seja arcaica e cheia de maneirismos desnecessários, por exemplo.
Não vou me inflamar e dizer que do ponto de vista cultural (literatura, cinema, música, teatro, artes plásticas etc.) somos mais influentes mundo afora e que se fosse para levar isso em conta, é justo mesmo que os demais falantes da língua portuguesa se ajustem aos nossos padrões lingüísticos. Mas não vou dizer isso porque sou gente boa pra caramba e você é meu amigo! :)
Pôe ranho de nariz no botão do andar dele.
Uma bexiga com gás hélio na tua janela, alcançando a dele, com um monte de bobagem escrita (a seu critério).
Eu fazia isso com meus 11 anos. Mas faria de novo, então...
Onde escrito :De modo que as diferenças ortográficas e gramaticais que ocorreram no português do Brasil é perfeitamente natural e previsível. leia-se são perfeitamente naturais e previsíveis. :P
Nei, faz uma tirinha. ;)
mulher-limão ainda vá que seja, pior é a mulher-melancia, kkkkk! Uma ótima semana procê!
Limão!!! Teu marido não vai gostar - é muito ácido.
Sobre a reforma ortográfica você disse tudo e muito bem, por sinal.
Quanto ao vizinho de cima, aconselho-a soprar alpiste quando o ver para outra direção. Dizem que é uma ótima simpatia para se livrar de pessoas incômodas.
beijocas cariocas
É verdade, Kênia. O que mais me revolta é isso mesmo: o meu país insistiu nesse acordo e ratificou-o. Mas o principal aqui, foi que esta insistência se deveu ao facto de países africanos e o Brasil quererem que isso avançasse. O Brasil estava com dificuldades em penetrar no mercado africano, todo ele um mundo por explorar, um verdadeiro diamante por lapidar. E sabe-se que a principal dificuldade prendia-se com a língua e com a escrita. Os africanos escrevem (quando temos a sorte que isso aconteça) em português lusitano, e os produtos culturais brasileiros têm pouca saída lá. Em troca, venderam a banha da cobra aos portugueses e prometeram que as nossas coisas se vão vender mundo afora, etc. Isso tudo é um mito! Saramago sempre vendeu em PT-PT, Fernando Pessoa idem, Lobo Antunes ibidem. A música portuguesa não deixará de ser o que é, o PT-PT continuará a ser falado com o mesmo sotaque. Nada muda! Só a nossa forma de escrever para que o Brasil penetre em África.
Isso vem ainda na sequência dos acordos comerciais e das parcerias que o Brasil pretende ampliar com os africanos. Ou achas que a última CPLP, de há menos de uma semana, beneficiou Portugal? Por algum motivo os brasileiros tinham muito interesse nisso. O Brasil está a ficar cada vez mais esperto e Portugal, para minha tristeza, cada vez mais estúpido e submisso. Chegou a vez do Brasil nos vender os pichebeques e levar o ouro. África significa muito dinheiro, desde o petróleo, até ao mercado cultural. Portugal já significou a ponte que pode ligar o Brasil a África. Agora, aos poucos, o Brasil faz a sua ponte e um dia deita abaixo a ponte lusitana. É triste, mas o meu país é mesmo estúpido...
Beijos
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