
engulo a seco
e regurgito soluços
batom vermelho
no riso amarelo
fecho a porta
e esqueço a chave
pretexto
para desacontecimentos
e o dia começa
o que a noite termina:
engulo soluços
e bebo a seco
o riso amarelo
no batom vermelho
regurgito silêncios
e numa esquina qualquer
sua alaranjada sombra
faz do mundo uma valsa
roda de samba
e poesia
Para Roberta
5 comentários:
Eita que tempos de tribulções são profícuos, hein, florzinha?
achei lindo!Faz um pra mim também?rsrsrs
Bjos e []s
Ivette Góis
borges danado é que dizia, da tristeza produtiva... dos tempos que querem se dizer, porque, caso contrário, podemos explodir. lindos versos, querida.
Amarelo é a minha cor favorita! :-)
A-M-E-I!!!
ô Kenia, sua poesia já é linda por si só e amarela então...
O que posso dizer? Só obrigada, mas ainda sim é pouco, muito pouco!
bjus!!!
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