O seguinte é esse...

Não, assunto tem de monte, o que falta é coragem/vontade de escrever. Porque escrever, para mim, deve ser exercício diário, caso contrário, bloqueia. Estive, desde o início do ano, envolvida na escritura da monografia, e isso me consumiu bastante. O resultado compensou demais, defendi no último dia 8 e, modéstia à parte, recebeu nota 10 merecidamente. Agradecimentos aos envolvidos, eles se sabem. Mas o fato é que perdi a mão para blogar, muito embora tenha imensa vontade em algumas ocasiões.

Minha vida, de quase um ano para cá, tomou um rumo inesperado, assumi muitas responsabilidades sozinha, incluive a de educar e cuidar da minha filha de 6 anos e meio. E isso não é fácil. Remar contra a maré é complicado. Sou o tipo de mãe que não confunde reprimir com colocar limites, que educa independentemente do que "a mãe de fulaninho(a) deixa". Acho que os pais, de maneira geral, sentem-se muito culpados pela ausência, falta de paciência e demais neuras e acabam sendo permissivos e criando verdadeiros tiranos. Na medida do possível, tento não cair nessas armadilhas, errando e acertando, como deve ser, naturalmente. Enfim, essa é uma pequena parte da vida que levo aqui, fora as demais obrigações do dia-a-dia e da perspectiva de mudar de país, a princípio em definitivo, daqui a pouco mais de um mês. Por isso, não tenho dado muita notícia. Familiares, amigos reais e virtuais compreendem, outros, não. Paciência. Os de verdade sempre compreenderão e têm me apoiado. Nessas horas, os esclarecimentos sempre vêm, quem é quem e essas paradinhas. No mais, é isso aí. Estou na área. Obrigada aos que, pacientemente, ainda aparecem por aqui.