sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Foi Natal!



Salpicão. Tender, love me, tender. E tome peru porque a noite é uma criança. Velas e véias. Castanhas e amendoins. Uvas-passas porque tudo passa, graças a Deus. Bolo de frutas. Farofa, fafá? Não, obrigada, azia motors the world. Xuxa e as Noviças - como Marília Pêra se presta a um papel desses? Feliz Natal a noite toda - que por sorte acabou logo. Mariana ganhou um livro ótimo: Os Três Lobinhos e o Porco Mau. Nada como quebrar o paradigma. Esse, pelo menos.

Dia 25

Salpicão.Tender peru de novo, quem quer? Casas diferentes, porém. A diferença? Lasagna! É uma casa italiana, com certeza. Bolos de chocolate e macaxeira, este último valeu a prece natalina. Se estivesse viva, o de ameixa de vovó Naná também valeria - dela será que alguém lembrou? Farofa, cof cof break, peloamordedeus. Frutas. Creme de queijo com compota de goiaba. Cerveja e castanhas e amendoins. As crianças com suas jujubas e chocolates e presentes tocando o terror de biquíni sem parar. Do you wanna dance? Foi Natal. Que bom, foi. Ciao, pessoal, vejo vocês na Bienal. Quer rima rica? Suba o Parnaso.

11 comentários:

Coronel Yanossauro disse...

Madama,
Acabas de quebrar, não um paradigma, mas uma preconcepção. Eu sempre esperei posts (crônicas?) cheios de insight ou de ironia, às vezes de ambos, vindos de ti. Desta vez fizestes uma descrição surreal das melhores, como a muito tempo eu não lia. Aliás, acho que chegou a hora de voltar a conversar com meu amigo Erico.
Em tempo: Depois da desgraça que foi o Natal do ano passado, roubado pelo Grinch, este ano foi praticamente perfeito. Um Natal pra guardar na memória.
Feliz Natal pra todos!

jamptim

Reporter Bacurau disse...

Quando eu crescer, quero escrever assim... ehehe

Anônimo disse...

concordo com os rapazes!Excelente texto!

Bjos e []s

Ivette Góis

Beth/Lilás disse...

Arrebentou com este lindo texto descritivo.
Gostei de saber que nos livrinhos infantis já começam a quebrar os paradigmas e criar coisas novas para essa criançada cibernética.
beijinhos cariocas

Kenia Mello disse...

Beth, o livro é tão legal e apesar da troca das personagens, ele tem um final bem tradicional. O engraçado é que quando lemos, sem querer falamos os três porquinhos ao invés dos três lobinhos. E é um livrinho comum, não tem nada relativo à era cibernética. O livro é de Eugene Trivizas e Helen Oxenbury, a editora é Brinque-Book.
Beijos.

Paola disse...

O cardápio é conhecido, a bagunça é a mesma!

Amo os três lobinhos!
Aqui em casa cantamos a música "chá" quando lemos!
"Chá, chá, chá,
Chá da Índia, chá da Pérsia, chá chinês,
Camomila, erva-doce, hortelã!"

Beijo
Paola

Kenia Mello disse...

Paola, o chá da China é demais! Morri de rir! :)
Beijos.

P.S. Beth, li de relance seu comentário e só agora me dei conta do sentido do "criançada cibernética". ;)

Yano, nem sempre sou irônica, às vezes sou luz, raio, estrela e luar, manhã de sol, meu iaiá, meu ioiô...
Feliz Natal pra você e Pato.

Repórter, mas você já está crescendo pra frente, fio. Hehehe

Anônimo disse...

Adorei o Foi Natal! Muito irreverente, a sua cara e tb concordo que seu texto quebrou paradigma de modelo de texto natalino. ;-)

Anônimo disse...

Graças a Deus que esse Natal ja foi!
Tudo igual.... o cardápio sempre o mesmo......e que venha o ano novo!

Paola disse...

Os lobinhos acabam construindo uma casinha de flores, oferecem chá para o Porco MAu que fica inebriado com o perfume das flores!

Eu adoro essa história, eu gosto também de "A Verdaeira história do Lobo-Mau" Ele explica tim-tim-por-yim-tim a razão de ter comido todos os porquinhas!
Adoro história com lobos!
Tem Chapeuzinho, tem a Falsa a vó e as três casinhas, essas últimas do Ítalo Calvino... amo!

Beijos

PAOla

Anônimo disse...

Que legal!
Fico feliz por ter sido tudo bem.
E nem me fale em farofa, pois não sou baiana mas morro de azia por causa dessa minha preferência rsss
E qto ao livro vou anotar a dica.
Belo texto!
Beijos
R.