sexta-feira, 26 de junho de 2009
Não, eu não vi e nem vou ver o vídeo da morte da moça iraniana. Se é humano esse gosto pela morbidez, da mesma forma é repugnante. Certos atos só refletem a precariedade das nossas percepções: ver enche de horror e de fascinação, mas também anestesia o medo. Que tipo de coragem é essa, então, que aperta o play? Qual é o animal que, não estando louco, morde a sua própria sombra? Darwin deve estar rindo até agora da peça que nos pregou.
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2 comentários:
Pior é que eu vi e acho que tem um jeitão de fake danado.
não tive coragem e tb vontade de ver esse vídeo.Acho a banalização da morte e da violência um sintoma grave da nossa sociedade.
Bjos e []s
Ivette Góis
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