
vencidas,
secas e emboloradas,
humildemente esperam o vento
ou pés que lhes esfacelem.
derramadas sobre as pedras do chão, que lhes negam a seiva e alguma misericórdia,
apenas sorriem para o destino inevitável, espalmadas como uma renúncia.
nenhuma inquietação ou medo,
qualquer dúvida que seja – nada.
apenas o tempo de mais uma estação roçando-as levemente,
um ciclo que se perfaz depois de outros.
tudo que resta desejar quando o fim nos espreita: cumprir-se.
5 comentários:
Mas bah K.
Gosto de pensar que as folhas mortas um dia voltaram a ser flores...
Bom final de semana.
Ah, Paul Verlaine!
estava sem net estes dias,mas fico feliz em saber q os poemas estão de volta.Sei q são as fases,mas a sua poética não pode arrefecer.
Bjos e []s
do jeito que voce escreve
voce ler o meu blog ja' e' o maximo
dizendo que vai me citar entao
pqp
obrigado
beijo
Resignação. Sabedoria ou covardia?
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